Lean Startup corporativo: descobrindo o problema antes da solução
DOI:
https://doi.org/10.18568/internext.v20i03.869Palavras-chave:
Lean Startup, Validação de Problema, Inovação, Produtos Mínimos Viáveis, Gestão ÁgilResumo
Objetivo: Discutir a aplicação do Lean Startup em empresas maduras, enfatizando a importância de os gestores se dedicarem à estruturação da descoberta e análise do problema previamente à definição de soluções ou produtos mínimos viáveis (MVPs). O texto adverte sobre os perigos da inovação acelerada sem o devido diagnóstico, defendendo uma metodologia que integre propósito, aprendizado e entrega de valor. Relevância / Originalidade: O artigo conecta o Lean Startup a ferramentas clássicas como Ishikawa e os 5 Porquês, propondo sua aplicação integrada no contexto corporativo. Destaca lacunas na validação de problemas e alerta para a superficialidade com que muitos MVPs são desenvolvidos. Contribuições Sociais / para a Gestão: Promove uma inovação mais consciente e baseada em dados, fortalecendo o alinhamento entre problema real e solução proposta. Estimula uma cultura investigativa que evita desperdícios e amplia a efetividade das entregas.
Downloads
Referências
Blank, S. (2013). Why the Lean Startup changes everything. Harvard Business Review, 91(5), 63–72.
Caires, R. T. (2020). Proposta de guia para aplicação da metodologia Lean Startup em empreendimentos de base tecnológica [Dissertação do Mestrado Profissional em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação, Universidade Estadual de Maringá].
Felin, T., Gambardella, A., Stern, S., & Zenger, T. (2020). Lean Startup and the business model: Experimentation revisited. Long Range Planning, 53(4), 101889.
Frederiksen, D. L., & Brem, A. (2017). How do entrepreneurs think they create value? A scientific reflection of Eric Ries’ Lean Startup approach. International Entrepreneurship and Management Journal, 13, 169–189. https://doi.org/10.1007/s11365-016-0411-x
Ghezzi, A. (2020). How entrepreneurs make sense of Lean Startup approaches: Business models as cognitive lenses. Technological Forecasting and Social Change, 161, 120324. https://doi.org/10.1016/j.techfore.2020.120324
Giardino, C., Wang, X., & Abrahamsson, P. (2014). Why early‑stage software startups fail: A behavioral framework. In C. Lassenius & K. Smolander (Eds.), Software Business. Towards Continuous Value Delivery. ICSOB 2014. Lecture Notes in Business Information Processing (Vol. 182). Springer. https://doi.org/10.1007/978-3-319-08738-2_3
Ohno, T. (1988). Toyota production system: Beyond large‑scale production. Productivity Press.
Osterwalder, A., & Pigneur, Y. (2010). Business Model Generation: A handbook for visionaries, game changers, and challengers. Wiley.
Ries, E. (2011). The Lean Startup: How today’s entrepreneurs use continuous innovation to create radically successful businesses. Crown Books.
Ries, E. (2018). O estilo startup: Como as empresas modernas usam o empreendedorismo para se transformar e crescer. Leya.
Scheuenstuhl, F., Bican, P. M., & Brem, A. (2021). How can the Lean Startup approach improve the innovation process of established companies? International Journal of Innovation Management, 25(3), 21500298. https://doi.org/10.1142/S1363919621500298
Womack, J. P., & Jones, D. T. (1996). A máquina que mudou o mundo. Campus.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Ricardo Tomaz Caires

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
- O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigo às normas da publicação.
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição 3.0 Não Adaptada, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) em http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html





