O efeito de políticas públicas sobre a atratividade dos países emergentes para a realização de atividades de inovação tecnológica por empresas multinacionais
DOI:
https://doi.org/10.18568/1980-4865.32217-234Palavras-chave:
Políticas Públicas, Empresas Multinacionais, Inovação Tecnológica, Paradigma Eclético.Resumo
As empresas multinacionais contribuem para o desenvolvimento da capacidade inovadora dos países onde atuam, mediante a instalação de subsidiárias e centros de pesquisa. Todavia, ainda hoje, a maior parte das atividades de inovação é realizada nos países de origem, vindo em segundo lugar as subsidiárias localizadas nos países centrais. Os recursos que o país anfitrião oferece influenciam o nível de P&D local, e constituem o que Dunning chamou de variável L (localização) no seu paradigma eclético da produção internacional. Inclui um grande mercado doméstico, abundância de pessoal qualificado e de baixo custo, infra-estrutura tecnológica (universidades e institutos de pesquisa) e de comunicações, proteção da propriedade intelectual, políticas comerciais e escala do esforço tecnológico nacional, e que definem o tipo e o escopo da P&D que será realizada pelas EMNs num dado país. O objetivo do artigo é mostrar que os países emergentes precisam de uma ação ativa do governo, de modo a aumentar a sua atratividade para as EMNs. A Lei de Informática brasileira é um exemplo de política bem sucedida, que trouxe ao país dezenas de empresas estrangeiras, em troca de incentivos fiscais e a exigência de P&D local. Os resultados se baseiam em entrevistas com uma amostra de empresas da região de Campinas.Downloads
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