Percepção de Risco na Internacionalização de Empresas Familiares
DOI:
https://doi.org/10.18568/internext.v17i1.630Palavras-chave:
Internacionalização, Empresa Familiar, Percepção de RiscoResumo
Objetivo: O estudo tem como objetivo compreender como a percepção de risco afeta o processo de internacionalização em empresas familiares.
Método: O presente artigo apresenta uma abordagem qualitativa e se utiliza da estratégia de estudo de caso. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com gestores familiares e não-familiares de duas empresas familiares.
Principais resultados: Identifica-se convergência entre os modelos teóricos e empíricos com a complementariedade de duas novas categorias de análise no modelo empírico, objetivos estratégicos e operacionalização por não familiar, que influenciam na relação e podem resultar em maior ou menor grau de internacionalização.
Relevância/originalidade: A percepção de risco é um importante aspecto na internacionalização de empresas familiares de países emergentes e se faz necessário intensificar estudos que analisem seus efeitos nas estratégias internacionais. O presente estudo apresenta a influência de duas categorias que se mostraram relevantes ao processo de internacionalização de EFs, além dos efeitos já verificados na literatura, os objetivos estratégicos e operacionalização por não familiar.
Contribuições teóricas/metodológicas: Este estudo contribui com a inserção dos objetivos estratégicos e a presença de um gestor externo à família frente à internacionalização que atenuam a percepção de risco e contribuem para estratégias de maior envolvimento internacional. Quando constatado a familiness entre os gestores dos casos estudados, percebeu-se uma capacidade dos mesmos transferirem este valor para membros não-familiares. Esses aspectos podem se tornar uma barreira para a internacionalização. Por outro lado, as empresas familiares podem, por meio das conexões estabelecidas, reavaliar suas estratégias a fim de se obter melhores resultados na internacionalização.
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