Desenvolvimento de Competências Digitais e Internacionais em Startups via Aceleradoras de Negócios

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18568/internext.v17i1.641

Palavras-chave:

Aceleradoras, Competências, Competências Internacionais, Competências Digitais

Resumo

Objetivo: Diagnosticar como as aceleradoras colaboram para o desenvolvimento de competências internacionais em startups e verificar quais as principais competências internacionais digitais e empreendedoras desenvolvidas no ambiente de aceleração de startups.

Método: A abordagem é qualitativa. O método utilizado é a análise de conteúdo. Os dados foram coletados com gestores de aceleradoras de startups das regiões de São Paulo (SP) e Vitória (ES).

Principais resultados: Os resultados mostram que as aceleradoras desenvolvem competências digitais internacionais e de Born Globals em startups. Observa-se que determinadas competências são mais refinadas que outras no processo de aceleração e estão concomitantemente ligadas aos pilares das aceleradoras.

Relevância/originalidade: Traz três novas categorias emergentes para a literatura sobre startups: Contratos, Finanças e Big Data/Data Science.

Contribuições teóricas: As aceleradoras de negócios são agentes antecessores ao processo de desenvolvimento de competências e capacidades internacionais, e seu papel no ecossistema de inovação é promover a inovação estratégica e o conhecimento organizacional.

Contribuições para a gestão: Apresentam-se conhecimentos e competências necessárias para que uma empresa em fase inicial possa explorar mercados globais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Matheus Eurico Soares de Noronha, Escola Superior de Propaganda e Marketing - ESPM, São Paulo, (Brasil). 

Doutorando em Administração: Gestão Internacional pela Escola Superior de Propaganda e Marketing - ESPM, São Paulo, (Brasil). 

Cristina Doritta Rodrigues, Escola Superior de Propaganda e Marketing - ESPM, São Paulo, (Brasil). 

Doutoranda em Administração pela Escola Superior de Propaganda e Marketing - ESPM, São Paulo, (Brasil). 

Claudio Mello, Escola Superior de Propaganda e Marketing - ESPM, São Paulo, (Brasil). 

Doutorando em Administração pela Escola Superior de Propaganda e Marketing - ESPM, São Paulo, (Brasil). 

Felipe Mendes Borini, Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária da Universidade de São Paulo - FEA/USP, São Paulo.(Brasil).

Doutor em Administração pela Universidade de São Paulo - USP, São Paulo, (Brasil). Professor da Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária da Universidade de São Paulo - FEA/USP, São Paulo.

Referências

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70. Brasil.

Bliemel, M., Flores, R., De Klerk, S., & Miles, M. P. (2019). Accelerators as start-up infrastructure for entrepreneurial clusters. Entrepreneurship & Regional Development, 31(1/2), 133-149. DOI: https://doi.org/10.1080/08985626.2018.1537152

Cahen, F. R. (2019). Internationalization of Brazilian High-Tech Startups. In Startups and Innovation Ecosystems in Emerging Markets (pp. 37-53). Palgrave Macmillan, Cham. DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-030-10865-6_3

Cahen, F. R., Lahiri, S., & Borini, F. M. (2016). Managerial perceptions of barriers to internationalization: An examination of Brazil's new technology-based firms. Journal of Business Research, 69(6), 1973-1979. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jbusres.2015.10.143

Cahen, F., & Borini, F. M. (2019). International digital competence. Journal of International Management, 100691. DOI: https://doi.org/10.1016/j.intman.2019.100691

Cannon, S., & Summers, L. H. (2014). How Uber and the sharing economy can win over regulators. Harvard Business Review, 13(10), 24-28.

Cavusgil, S. T., & Knight, G. (2015). The born global firm: An entrepreneurial and capabilities perspective on early and rapid internationalization. Journal of International Business Studies, 46(1), 3-16. DOI: https://doi.org/10.1057/jibs.2014.62

Clayton, P., Feldman, M., & Lowe, N. (2018). Behind the scenes: Intermediary organizations that facilitate science commercialization through entrepreneurship. Academy of Management Perspectives, 32(1), 104-124. DOI: https://doi.org/10.5465/amp.2016.0133

Coase, R. H. (1995). The nature of the firm. In Essential readings in economics (pp. 37-54). Palgrave, London. DOI: https://doi.org/10.1007/978-1-349-24002-9_3

Cohen, S. (2013). What do accelerators do? Insights from incubators and angels. Innovations: Technology, Governance, Globalization, 8(3-4), 19-25. DOI: https://doi.org/10.1162/INOV_a_00184

Cohen, S., Fehder, D. C., Hochberg, Y. V., & Murray, F. (2019). The design of startup accelerators. Research Policy, 48(7), 1781-1797. DOI: https://doi.org/10.1016/j.respol.2019.04.003

Ferrari, A. (2012). Digital competence in practice: An analysis of frameworks. Sevilla: JRC IPTS.(DOI: 10.2791/82116).

Gerhardt, T. E., & Silveira, D. T. (2009). Métodos de pesquisa. Plageder.

Gil, A. C. (1995). Como elaborar projetos e pesquisa. São Paulo: Atlas.

Gimpel, H., Rau, D., & Röglinger, M. (2018). Understanding FinTech start-ups–a taxonomy of consumer-oriented service offerings. Electronic Markets, 28(3), 245-264. DOI: https://doi.org/10.1007/s12525-017-0275-0

Hochberg, Y. V. (2016). Accelerating entrepreneurs and ecosystems: The seed accelerator model. Innovation Policy and the Economy, 16(1), 25-51. DOI: https://doi.org/10.1086/684985

Ilomäki, L., Kantosalo, A., & Lakkala, M. (2011). What is digital competence. Linked portal. Brussels: European Schoolnet (EUN), 1-12.

Knight, G. A., & Cavusgil, S. T. (2004). Innovation, organizational capabilities, and the born-global firm. Journal of International Business Studies, 35(2), 124-141. DOI: https://doi.org/10.1057/palgrave.jibs.8400071

Knight, G. A., & Kim, D. (2009). International business competence and the contemporary firm. Journal of International Business Studies, 40(2), 255-273. DOI: https://doi.org/10.1057/palgrave.jibs.8400397

Kwon, O., Lee, N., & Shin, B. (2014). Data quality management, data usage experience and acquisition intention of big data analytics. International Journal of Information Management, 34(3), 387-394. DOI: https://doi.org/10.1016/j.ijinfomgt.2014.02.002

Mansoori, Y., Karlsson, T., & Lundqvist, M. (2019). The influence of the lean startup methodology on entrepreneur-coach relationships in the context of a startup accelerator. Technovation, 84, 37-47. DOI: https://doi.org/10.1016/j.technovation.2019.03.001

McKinsey & Company. (1993). Emerging exporters: Australia’s high value-added manufacturing exporters. Melbourne: Australian Manufacturing Council.

Neubert, M. (2018). The impact of digitalization on the speed of internationalization of lean global startups. Technology Innovation Management Review, 8, 44-54. DOI: https://doi.org/10.22215/timreview/1158

Noronha, M. E. S; Rufino, J.P.F; Rocha, T.V. (2020a). Panorama de Pesquisa sobre Competências de Startup. In XXIII SEMEAD - Seminários em Administração, 2020, São Paulo. Anais de Congresso SEMEAD 2020, 1-16.

Noronha, M. E. S.; Rodrigues, C. D.; Turk, P. H.; Avrichir, I. (2020b). Uma Análise da Produção Científica Internacional sobre Aceleradoras de Negócios. In XLIV ENCONTRO DA ANPAD - EnANPAD 2020, São Paulo. Anais de Congresso Anpad, 2020, 1-16.

Oviatt, B. M., & McDougall, P. P. (2005). Defining international entrepreneurship and modeling the speed of internationalization. Entrepreneurship Theory and Practice, 29(5), 537-553. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1540-6520.2005.00097.x

Pauwels, C., Clarysse, B., Wright, M., & Van Hove, J. (2016). Understanding a new generation incubation model: The accelerator. Technovation, 50, 13-24. DOI: https://doi.org/10.1016/j.technovation.2015.09.003

Ribeiro, F. F., Oliveira Jr, M. M., & Borini, F. M. (2012). Internacionalização acelerada de empresas de base tecnológica: o caso das Born Globals brasileiras. Revista de Administração Contemporânea, 16(6), 866-888. DOI: https://doi.org/10.1590/S1415-65552012000600007

Sarmento, C. F., de Carvalho, C. A. S., & da Rocha Dib, L. A. (2016). Effectuation and the influence of social networks on the internationalization of accelerated startups. Internext: Revista Electrônica de Negócios Internacionais da ESPM, 11(1). DOI: https://doi.org/10.18568/1980-4865.11163-76

Sharma, D. D., & Blomstermo, A. (2003). The internationalization process of born globals: a network view. International Business Review, 12(6), 739-753. DOI: https://doi.org/10.1016/j.ibusrev.2003.05.002

Williamson, O. E. (1991). Comparative economic organization: The analysis of discrete structural alternatives. Administrative Science Quarterly, 269-296. DOI: https://doi.org/10.2307/2393356

Yin, R. K. (2016). Pesquisa qualitativa do início ao fim. Penso Editora.

Publicado

2022-01-01

Como Citar

Eurico Soares de Noronha, M., Rodrigues, C. D., Mello, C., & Borini, F. M. (2022). Desenvolvimento de Competências Digitais e Internacionais em Startups via Aceleradoras de Negócios. Internext, 17(1), 46–63. https://doi.org/10.18568/internext.v17i1.641

Edição

Seção

Artigos