Effectuation e a influência das redes sociais em internacionalização de startups em aceleradoras

Autores

  • Carolaine Fabricia Bonk Sarmento Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro, RJ
  • Carlos Augusto Septimio de Carvalho Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro, RJ
  • Luis Antonio da Rocha Dib Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro, RJ

DOI:

https://doi.org/10.18568/1980-4865.11163-76

Palavras-chave:

Empreendedorismo internacional, Redes sociais, Effectuation, Aceleradoras, Indústria musical

Resumo

Aceleradoras recentemente se tornaram uma alternativa mais atuante do que as incubadoras como um mecanismo de apoio e desenvolvimento de startups de base tecnológica, inclusive em sua internacionalização. Ao mesmo tempo, redes sociais possibilitam e aumentam a velocidade do processo de internacionalização de pequenas firmas por meio da obtenção de recursos de terceiros e de conhecimento de mercado. Neste contexto, o objetivo desta pesquisa foi a busca de uma maior compreensão sobre como as aceleradoras agilizam o processo de internacionalização das startups nelas incubadas. Foi realizado um estudo de caso único em profundidade de uma startup de internet. A análise do processo de internacionalização da empresa teve como base teórica a abordagem do empreendedorismo internacional e a teoria de effectuation. Os resultados indicaram que a startup se beneficiou de recursos e conhecimentos obtidos por meio da aceleradora, os quais seriam comumente obtidos por meio de uma rede social. Além disso, a aceleradora, substituindo a rede social informal de maneira formal e estruturada, foi capaz de aumentar a velocidade de internacionalização da firma. A principal contribuição deste artigo é a de iluminar mais detalhadamente a conexão entre os princípios teóricos da effectuation e o uso de redes sociais na internacionacionalização de pequenas firmas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Carolaine Fabricia Bonk Sarmento, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro, RJ

é Bacharel em Defesa e Gestão Estratégica Internacional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro, RJ

 

Carlos Augusto Septimio de Carvalho, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro, RJ

Doutorando em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – COPPEAD/UFRJ, Rio de Janeiro, RJ

Luis Antonio da Rocha Dib, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro, RJ

Doutor em Administração pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - COPPEAD/UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Também é Professor Adjunto no Programa de Pós-Graduação em Administração na mesma instituição.

Referências

AGUILHAR, L. (2014) Aceleradoras de startups ganham força no Brasil, mas precisam provar eficiência. Estadão, Disponível em: <http://blogs.estadao.com.br/link/aceleradoras/>. Acesso em: 4 out. 2014.

APEX-BRASIL. (2015) Disponível em: <http://www.apexbrasil.com.br/Home/Index>. Acesso em: 22 fev. 2015.

BELL, J. et al. (2003) Towards an integrative model of small firm internationalisation. Journal of International Entrepreneurship, 1 (4), p. 339-362. DOI: 10.1023/A:1025629424041

BURT, R. S. (1992) Structural holes: the social structure of competition. Cambridge, MA: Harvard University Press.

BURT, R. S. (1997) The contingent value of social capital. Administrative Science Quarterly, 42 (2), p. 339-365. DOI: 10.2307/2393923

CARNEIRO, J.; DIB, L. (2007) Avaliação comparativa do escopo descritivo e explanatório dos principais modelos de internacionalização de empresas. INTERNEXT - Revista Eletrônica de Negócios Internacionais da ESPM, 2 (1), p. 1-25.

COVIELLO, N. E.; COX, M. P. (2006) The resource dynamics of international new venture networks. Journal of International Entrepreneurship, 4 (2/3), p. 113-132. DOI: 10.1007/s10843-007-0004-4

DORNELAS, J. (2014) Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Empreende / LTC.

ENGELMAN, R.; FRACASSO, E. M. (2013) Contribuição das incubadoras tecnológicas na internacionalização das empresas incubadas. Revista de Administração, 48 (1), p. 165-178. DOI: 10.5700/rausp1080

ENGELMAN, R.; ZEN, A. C.; FRACASSO, E. M. (2015) The impact of the incubator on the internationalization of firms. Journal of Technology Management & Innovation, 10 (1), p. 29-39. DOI: 10.4067/S0718-27242015000100003

EVANGELISTA, F. (2005) Qualitative insights into the international new venture creation process. Journal of International Entrepreneurship, 3 (3), p. 179-198. DOI: 10.1007/s10843-005-4204-5

GRANOVETTER, M. (1973) The strength of weak ties. American Journal of Sociology, 78 (6), p. 1360-1380.

HOFFMAN, D. L.; KELLEY, N. R. (2012) Analysis of accelerator companies: an exploratory case study of their programs, processes, and early results. Small Business Institute Journal, 8 (2), p. 54-70.

JOHANSON, J.; MATTSSON, L.-G. (1988) Internationalization in industrial systems: a network approach. In: HOOD, N.; VAHLNE, J. (Ed.). Strategies in global competition. New York: Croom Helm, p. 287-314.

JOHANSON, J.; VAHLNE, J.-E. The internationalization process of the firm: a model of knowledge development and increasing foreign market commitments. Journal of International Business Studies, v. 8, n. 1, p. 25-34, 1977. doi:10.1057/palgrave.jibs.8490676

JONES, M. V.; COVIELLO, N.; TANG, Y. K. (2011) International entrepreneurship research (1989–2009): a domain ontology and thematic analysis. Journal of Business Venturing, 26 (6), p. 632-659. DOI:10.1016/j.jbusvent.2011.04.001

LAGEMANN, G. V.; LOIOLA, E. (2013) Redes sociais informais e desempenho de empresas incubadas. Revista de Ciências da Administração, 1 (1), p. 22-36. DOI: 10.5007/2175-8077.2013v15n37p22

MICROSOFT VENTURES. (2014) Accelerators. Disponível em: <https://www.microsoftventures.com/accelerators>. Acesso em: 20 out. 2014.

MATTA, J. R. N.; MELLO, R. D. C. (2014) A internacionalização de uma empresa brasileira de software de segurança à luz das teorias de redes e effectuation, InternexT - Revista Eletrônica de Negócios Internacionais da ESPM, 9 (3), p. 78-94.

MCADAM, M.; MARLOW, S. (2007) Building futures or stealing secrets? Entrepreneurial cooperation and conflict within business incubators. International Small Business Journal, 25 (4), p. 361-382. DOI: 10.1177/0266242607078563

MILES, M.; HUBERMAN, A. (1994) Qualitative data analysis: an expanded sourcebook. Thousand Oaks: Sage.

OVIATT, B. M.; MCDOUGALL, P. (1994) Toward a theory of international new ventures. Journal of International Business Studies, 25 (1), p. 45-64. DOI:10.1057/palgrave.jibs.8490193

OVIATT, B. M.; MCDOUGALL, P. (2005) Defining international entrepreneurship and modeling the speed of internationalization. Entrepreneurship Theory and Practice, 29 (5), p. 537-554. DOI:10.1111/j.1540-6520.2005.00097.x

SARASVATHY, S. D. (2008) Effectuation: Elements of entrepreneurial expertise. Cheltenham, UK: Edward Elgar.

SARASVATHY, S. D. et al. (2014) An effectual approach to international entrepreneurship: overlaps, challenges, and provocative possibilities. Entrepreneurship Theory and Practice, 38 (1), p. 71-93. DOI: 10.1111/etap.12088

STYLES, C.; GENUA, T. (2008) The rapid internationalization of high technology firms created through the commercialization of academic research. Journal of World Business, 43 (2), p. 146-157. DOI:10.1016/j.jwb.2007.11.011

YIN, R. K. (2001) Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman.

Publicado

2016-05-17

Como Citar

Sarmento, C. F. B., Carvalho, C. A. S. de, & Dib, L. A. da R. (2016). Effectuation e a influência das redes sociais em internacionalização de startups em aceleradoras. Internext, 11(1), 63–76. https://doi.org/10.18568/1980-4865.11163-76

Edição

Seção

Artigos